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13 de jul. de 2010

Os vitoriosos soldados romanos




Roma conquistou povos e espalhou seu domínio sobre a terra. Mas para que isso tivesse êxito, seus soldados passavam anos longe de suas famílias e da cidade natal.
A supremacia do Império Romano cobrava dos seus cidadãos um preço altíssimo. Distantes de seus familiares os soldados enfrentavam não só os inimigos, mas a fome, a saudade, o desconhecido e as angústias interiores.
Inúmeras vezes , a batalha lhes infligia seqüelas indesejáveis e permanentes. O cansaço e o desgaste das lutas tornavam vagarosos os passos dos vencedores; Suas almas carregam marcas profundas.
Eram tantas as cicatrizes e dores que eles mal se sustentavam. Apesar de imbatíveis nos combates, os soldados não se sentiam heróis, pois o vazio dentro do peito, a ansiedade e as seqüelas por todo o corpo os faziam lembrar de que eram mortais.
Quando os soldados, chegavam em Roma, o general romano ordenava que as tropas acampassem fora dos portões da cidade e reencontrar suas famílias, o general deveria primeiro reportar-se a César, o imperador.
O general se vestia de gala para comparecer diante de César, o imperador. Em reverência ao Imperador, o general juntava os calcanhares e com a mão direita em riste, saudava-o com altivez: - Ave César ! conquistamos o mundo; O império se estendeu até os confins da terra; teu reino espalhou-se para todos os povos; teu domínio é maior do que todos os predecessores.
Orgulhoso ele ordenava:- Reverenciai os heróis que conquistaram o mundo.
Aos soldados, que esperavam impacientes do lado de fora dos portões romanos, eram enviados uniformes de gala, escudo reluzentes decorados com o sinete do Império, espadas e capacetes que iriam ornar e aparatar os guerreiros recém chegados. Uma coroa de louros estaria sobre a cabeça daquele que liderava os vitoriosos.
Em tempo algum o soar das trombetas ora tão lindo, pensavam os soldados, quando iniciavam a marcha triunfal com entusiasmo renovado. Suas cabeças estavam eretas, seus peitos erguidos, no encolher das barrigas e em postura militar. Seus olhares estavam fixos na multidão agitada.
O burburinho de júbilo se alternava com soluços emocionados. Quando reconhecidos
pela família e amigos, os soldados eram saudados, ao ouvirem seus nomes com
gritos exultantes.
A emoção fazia com que os corações dos heróis palpitassem em descompasso, por causa da incontida felicidade. Aquele instante memorável compensava todas as agruras dos campos de batalha. Os anos de ausência não foram em vão; Rever os entes queridos era recompensador. As lutas foram esquecidas. As feridas já não pareciam doer. As cicatrizes se tornaram em autênticos sinais da vitória.
Os heróis sempre carregam as marcas das batalhas, mesmo quando se tornam vencedores. Eles doam parte de si mesmo quando se entregam às causas pelas quais acreditam.

Da mesma maneira acontecerá com aqueles que labutam na causa do supremo Rei Jesus Cristo. Um dia receberemos roupas brancas e alvas.
Nossos nomes serão chamados um a um.
Receberemos uma coroa de glória e marcharemos pelas ruas de ouro da Nova Jerusalém.
Então, diante do Rei e Senhor dos senhores, ouviremos sua voz inconfundível
dizer:
“ – Muito bem, servo bom e fiel! Você foi
fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria de seu
Senhor! ” Mateus 25.21
                                                                                             
( Como os guerreiros romanos , você também
pode celebrar a vitória. As derrotas, cicatrizes e feridas de algumas batalhas
não devem traumatizá-lo a ponto de silenciar suas canções de louvor. )
FONTE:LIVRO,Jamais
Desista! –AUTOR,Silmar Coelho –EDITORA, Vida – Pág 104 a 107

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